PAIS E FILHOS: CALADOS VIVEM, CALADOS SE DISTANCIAM
O amor jamais pode ser ocultado,
escondido, camuflado. Há pais que nunca disseram aos seus filhos: “Eu te Amo”, “Você
é muito importante para mim”, “Não desista, vá em frente, você pode conseguir”.
Há Pais que jamais manifestaram o amor por
meio de elogios, abraços, afeto, encorajamento. Jamais comentaram sobre seus
fracassos para que seus filhos entendam que ninguém é digno do sucesso se não
usar suas derrotas para conquistá-lo. Jamais falaram de suas dores para que
seus filhos, quando passarem por elas, aprendam a enfrentá-las com dignidade.
Calados vivem, caldos se distanciam,
embora vivam no mesmo espaço físico. Por outro lado, há filhos que nunca
disseram a seus pais: “Obrigado por tudo que fizeram por mim”, “Vocês
sacrificaram alguns sonhos para que nós sonhássemos”, “Tiveram noites de insônia
para que nós dormíssemos”, “Viveram dias tensos para que nós relaxássemos”, “Muito
obrigado por vocês existirem!”. Desconhecem limites, os pais são seus
serviçais, parece que existem para satisfazer todos os seus desejos.
Muitos filhos, por serem escassos de amor
inteligente, tornaram-se especialistas em reclamar dos pais e apontar-lhes os
defeitos. Esquecem que não poderão um dia exigir de seus próprios filhos o que
não deram a seus pais.O agradecimento é um dos pilares mais sublimes do amor. Quem
não treina seu “eu” para agradecer tem grande chance de ser um adulto
insatisfeito e autoritário. Terá enormes dificuldades de trabalhar com
conjunto, cooperar, participar.
Augusto Cury (Trecho do livro: “Mentes
Brilhantes, Mentes Treinadas”.)
Com certeza, Augusto Cury tem toda a razão. Muito Bom
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